sexta-feira, 6 de abril de 2012

Riscos

O poeta corre riscos,
mas sente a delícia das manhãs
onde guarda lembranças
e fragmentos de sonhos.

{Ouve pedras e flores}.

Em caixas de vento
coleciona palavras
e sentimentos.

Nas sombras do tempo,
vê réstias do sol;

despede-se das árvores,
espelha-se na chuva,
deita sobre estrelas
espalhadas no chão.

Atrás das portas,
chora saudades,
espera o amor.

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