A tarde se desnuda
se despede e pede
um poema concreto
escrito no asfalto.
Ilumonado pelo sol
na linha do equador
o pé direito colado em nuvens cor de rosa
o esquerdo calçado na meia azul turqueza.
A tarde desgruda-se dos meus ombros.
Cansado, espero amores encontrados
antes dos temporais ao meio-dia.
Não uso botas de lã.
Caminhos no invisível.
Há metafísicas demais
nos bolsos furados da velha
calça jeans,
Visto camisas desbotadas
de saudades das ruas.
Ventos sopram a pele,
lambem a tatuagem
de dragões e serpentes,
cortam fios de seda,
espalham a poeira
do mês, guardada
na sola dos pés.
Sinto o cheiro azedo de London.
Ouço o eco das guitarras,
e o tlin tim dos copos cheios de rum
e rodelas de limão.
se despede e pede
um poema concreto
escrito no asfalto.
Ilumonado pelo sol
na linha do equador
o pé direito colado em nuvens cor de rosa
o esquerdo calçado na meia azul turqueza.
A tarde desgruda-se dos meus ombros.
Cansado, espero amores encontrados
antes dos temporais ao meio-dia.
Não uso botas de lã.
Caminhos no invisível.
Há metafísicas demais
nos bolsos furados da velha
calça jeans,
Visto camisas desbotadas
de saudades das ruas.
Ventos sopram a pele,
lambem a tatuagem
de dragões e serpentes,
cortam fios de seda,
espalham a poeira
do mês, guardada
na sola dos pés.
Sinto o cheiro azedo de London.
Ouço o eco das guitarras,
e o tlin tim dos copos cheios de rum
e rodelas de limão.