e ss e
o ss o
a ss a
in ss
o ss o
in
só lito
sem sol
sem sal
domingo, 22 de abril de 2012
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Poema para S.J. do Rio Preto
Guardo as tardes de outubro
e um poema para ler amanhã.
Cedo,
o sol se esconde
atrás dos laranjais.
As andorinhas pousam,
alegram o céu e as árvores.
Aguçam a memória dos casarões,
ouvem os sinos das igrejas
antes de ouvirmos Ave-Maria.
Estrelas cadentes nascem,
deslizam, colorem horizontes.
As moças decifram sonhos,
leem as mãos dos poetas.
São eternas
as fotografias
da alma.
Ouço movimentos:
pedras passos raízes
crianças árvores.
Relógios marcam 30°.,
mesas decoram as ruas,
invadem as calçadas;
ao redor, olhares em círculos
expressam contidos desejos.
Nas sombras dos muros,
rapazes erguem os braços.
Medrosos,
ouvem zumbis tatuados;
sôfregos, fogem da luz.
Na memória,a cidade se movimenta,
esquenta a temperatura das cores.
Mais horas são necessárias
para o trabalho das tardes.
Pensam os homens nas festas
que o tempo ainda não desenhou.
e um poema para ler amanhã.
Cedo,
o sol se esconde
atrás dos laranjais.
As andorinhas pousam,
alegram o céu e as árvores.
Aguçam a memória dos casarões,
ouvem os sinos das igrejas
antes de ouvirmos Ave-Maria.
Estrelas cadentes nascem,
deslizam, colorem horizontes.
As moças decifram sonhos,
leem as mãos dos poetas.
São eternas
as fotografias
da alma.
Ouço movimentos:
pedras passos raízes
crianças árvores.
Relógios marcam 30°.,
mesas decoram as ruas,
invadem as calçadas;
ao redor, olhares em círculos
expressam contidos desejos.
Nas sombras dos muros,
rapazes erguem os braços.
Medrosos,
ouvem zumbis tatuados;
sôfregos, fogem da luz.
Na memória,a cidade se movimenta,
esquenta a temperatura das cores.
Mais horas são necessárias
para o trabalho das tardes.
Pensam os homens nas festas
que o tempo ainda não desenhou.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Vivência do Interior
Guardo as tardes de outubro
e um poema para ler amanhã.
Cedo,
o sol se esconde
atrás dos laranjais.
Estrelas cadentes nascem,
deslizam, colorem horizontes.
As moças decifram sonhos,
leem as mãos dos poetas.
São eternas
as fotografias
da alma.
Ouço movimentos:
pedras passos raízes
crianças árvores.
Relógios marcam 30°.
mesas decoram as ruas,
invadem as calçadas;
ao redor, olhares em círculos
expressam contidos desejos.
Na sombra dos muros,
rapazes erguem os braços.
Medrosos,ouvem zumbis tatuados,
sôfregos, fogem da luz.
Na memória,a cidade se movimenta,
esquenta a temperatura das cores.
Mais horas são necessárias
para o trabalho das tardes.
Pensam os homens nas festas
que o destino não traçou.
e um poema para ler amanhã.
Cedo,
o sol se esconde
atrás dos laranjais.
Estrelas cadentes nascem,
deslizam, colorem horizontes.
As moças decifram sonhos,
leem as mãos dos poetas.
São eternas
as fotografias
da alma.
Ouço movimentos:
pedras passos raízes
crianças árvores.
Relógios marcam 30°.
mesas decoram as ruas,
invadem as calçadas;
ao redor, olhares em círculos
expressam contidos desejos.
Na sombra dos muros,
rapazes erguem os braços.
Medrosos,ouvem zumbis tatuados,
sôfregos, fogem da luz.
Na memória,a cidade se movimenta,
esquenta a temperatura das cores.
Mais horas são necessárias
para o trabalho das tardes.
Pensam os homens nas festas
que o destino não traçou.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Poema Metido à Besta
Para escapar do tédio,
tome Pílulas filosóficas
entre o café da manhã
e o breakfast das cinco.
Entre o sono
e a vigília,
leituras leves,
com pitadas
de Nietzsche,
Schopenhauer
e Lacan.
Se continuar os sintômas,
adormeça e escape da
entropicoinertemania.
Escreva poemas
e ensaios literários
após as refeições.
Na madrugada,
não ouça programas religiosos,
não assista os filmes
da sessão coruja.
Seja fã das bandas de rock
da Turquia e da Ucrânia,
mas não deixe de assistir
aos concertos da filarmônica
de Israel, Londres e Berlim.
{No Brasil a Sinfônica de São Paulo
desperta ouvidos do mundo}.
tome Pílulas filosóficas
entre o café da manhã
e o breakfast das cinco.
Entre o sono
e a vigília,
leituras leves,
com pitadas
de Nietzsche,
Schopenhauer
e Lacan.
Se continuar os sintômas,
adormeça e escape da
entropicoinertemania.
Escreva poemas
e ensaios literários
após as refeições.
Na madrugada,
não ouça programas religiosos,
não assista os filmes
da sessão coruja.
Seja fã das bandas de rock
da Turquia e da Ucrânia,
mas não deixe de assistir
aos concertos da filarmônica
de Israel, Londres e Berlim.
{No Brasil a Sinfônica de São Paulo
desperta ouvidos do mundo}.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Águas de Abril
Temporais riscavam
maus presságios nos céus.
Janelas e portas se fechavam,
a cidade perdia-se no vento.
Poetas ouviam versos
vindos das nuvens.
Jovens amantes
despertavam prazeres
e esqueciam da tarde,
onde pedras rolavam
ladeira a baixo.
{Mulheres recolhiam lembranças}.
Absorto,
eu via homens de pedra
e alma vazia.
Nas montanhas,
desciam corpos molhados
das filhas do sol.
Relâmpagos iluminavam as ruas,
a vida renascia sobre as águas.
maus presságios nos céus.
Janelas e portas se fechavam,
a cidade perdia-se no vento.
Poetas ouviam versos
vindos das nuvens.
Jovens amantes
despertavam prazeres
e esqueciam da tarde,
onde pedras rolavam
ladeira a baixo.
{Mulheres recolhiam lembranças}.
Absorto,
eu via homens de pedra
e alma vazia.
Nas montanhas,
desciam corpos molhados
das filhas do sol.
Relâmpagos iluminavam as ruas,
a vida renascia sobre as águas.
sexta-feira, 6 de abril de 2012
nA BocA
dor(mente)
a palavra
des
liza nos
lábios.
muda
não morde
veste
sílabas
desmaia
na boca
fechada
dura morre
colada
no escuro.
a palavra
des
liza nos
lábios.
muda
não morde
veste
sílabas
desmaia
na boca
fechada
dura morre
colada
no escuro.
Riscos
O poeta corre riscos,
mas sente a delícia das manhãs
onde guarda lembranças
e fragmentos de sonhos.
{Ouve pedras e flores}.
Em caixas de vento
coleciona palavras
e sentimentos.
Nas sombras do tempo,
vê réstias do sol;
despede-se das árvores,
espelha-se na chuva,
deita sobre estrelas
espalhadas no chão.
Atrás das portas,
chora saudades,
espera o amor.
mas sente a delícia das manhãs
onde guarda lembranças
e fragmentos de sonhos.
{Ouve pedras e flores}.
Em caixas de vento
coleciona palavras
e sentimentos.
Nas sombras do tempo,
vê réstias do sol;
despede-se das árvores,
espelha-se na chuva,
deita sobre estrelas
espalhadas no chão.
Atrás das portas,
chora saudades,
espera o amor.
terça-feira, 3 de abril de 2012
Um poema no ar
Um poema com versos ouro.
Que faça cair lágrimas
na face dos homens
de coração vadio.
Um poema solto nas árvores,
que ouça o lamento das pedras
e adormeça os pássaros.
Quero o poema em nuvens,
acordando estrelas e anjos,
na luz do olhar noturno
e na alvura das asas
do amor voltando.
Que faça cair lágrimas
na face dos homens
de coração vadio.
Um poema solto nas árvores,
que ouça o lamento das pedras
e adormeça os pássaros.
Quero o poema em nuvens,
acordando estrelas e anjos,
na luz do olhar noturno
e na alvura das asas
do amor voltando.
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