Pássaros pousam sobre nuvens;
vestem-se nas rotas do sol.
As árvores
contemplam as folhas
lavadas no vendaval.
Leva a chuva,
as dores das mães.
Sandálias de pano
agasalham os pés
sobre as águas.
Nos mapas,
a força do tempo.
O pôr-do-sol,
guarda as cores das manhãs.
Transforma, transporta
a alegria no coração
dos homens.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
AS TELHAS
As Telhas
As telhas da casa dormem
sobre poemas e tintas
de cores reais.
Ouvem as flores
luas e manhãs
nas ruas onde passo
e choro.
As telhas da casa dormem
sobre poemas e tintas
de cores reais.
Ouvem as flores
luas e manhãs
nas ruas onde passo
e choro.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Canteiros da Solidão
Navego um rio sem ondas,
trás de volta à vida,
as cores de uma paixão.
Corre fino o rio...
evapora-se no tempo
dos relógios quebrados.
No escuro,
os ponteiros seguem;
guardam as horas,
as cinzas do mundo.
Na boca,
o eco das palavras,
um grito de agonia.
O sangue ferve e passa;
tinge o sol e o chão.
As flores,misturam-se às águas;
transformam-se os retalhos de vida,
nos canteiros da solidão.
trás de volta à vida,
as cores de uma paixão.
Corre fino o rio...
evapora-se no tempo
dos relógios quebrados.
No escuro,
os ponteiros seguem;
guardam as horas,
as cinzas do mundo.
Na boca,
o eco das palavras,
um grito de agonia.
O sangue ferve e passa;
tinge o sol e o chão.
As flores,misturam-se às águas;
transformam-se os retalhos de vida,
nos canteiros da solidão.
Assinar:
Postagens (Atom)