Faltou um 'q'
um porém
um mas
contudo
faltou
falto
falt
fal
fa
f.....
...aos pedaços, o poema quebrado saltou no lixo sem nada dizer.
Se disse algo
o som se foi
abafado fodido
lá dentro da lata
na hora H
na correria.
Faltou o riso
no dia suado
na pele
no dente
sem brilho
na boca
na alma
no olhar do gari.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
quinta-feira, 10 de junho de 2010
O sol de iluminava uma tarde de março. A vida desandava,esquecia relógios sobre a mesa de jantar, Saía para a rua sem fechar a casa, e esquecendo a chave na porta. No banheiro, olhava-se no espelho e pergunta:"cadê a tolha"?
Não perdia vida, mas seus objetos e contratos.Quantas vezes em viagens, o ônibus partia e ficava sem rumo e sem grana para o hotel.. Encasquetava. A partida era às 15 horas. Ao caminhar até a plataforma lá vinha a surpresa:O ônibus havia partido um hora antes.
Nesse período, costumava caminhar num parque próximo à sua casa. Sempre aqui e acolá,olhava o céu. Via dezenas de garças a voar. Sentia inveja. Altiva, nos sonhos ganhava alturas.
Cabisbaixo,sentia a podridão dos rios,o lixo nas calçadas.A crise financeira se alastrava pelos continentes, e falta de educação dos moradores do bairro. Um rio podre dividia a cidade ao meio.
Não perdia vida, mas seus objetos e contratos.Quantas vezes em viagens, o ônibus partia e ficava sem rumo e sem grana para o hotel.. Encasquetava. A partida era às 15 horas. Ao caminhar até a plataforma lá vinha a surpresa:O ônibus havia partido um hora antes.
Nesse período, costumava caminhar num parque próximo à sua casa. Sempre aqui e acolá,olhava o céu. Via dezenas de garças a voar. Sentia inveja. Altiva, nos sonhos ganhava alturas.
Cabisbaixo,sentia a podridão dos rios,o lixo nas calçadas.A crise financeira se alastrava pelos continentes, e falta de educação dos moradores do bairro. Um rio podre dividia a cidade ao meio.
sábado, 5 de junho de 2010
O fim de tudo.
Plácidas galácias
consomem os olhos.
Pálidos luares fotografados
além da altura dos muros.
Colhem as mãos,
as últimas flores.
A passos lentos,
caminham os homens.
Em destroços,
filarmônicas.
No ar,
funéreas canções.
Dos lábios,saem as almas.
Celebram as horas finais.
Ladeira a baixo,
Relógios e sinos.
Crianças dormem,
mulheres sonham.
Em segundos,
imagens revelam
o medo de tudo.
O juízo final assombra.
Fere a pele rósea dos anjos.
consomem os olhos.
Pálidos luares fotografados
além da altura dos muros.
Colhem as mãos,
as últimas flores.
A passos lentos,
caminham os homens.
Em destroços,
filarmônicas.
No ar,
funéreas canções.
Dos lábios,saem as almas.
Celebram as horas finais.
Ladeira a baixo,
Relógios e sinos.
Crianças dormem,
mulheres sonham.
Em segundos,
imagens revelam
o medo de tudo.
O juízo final assombra.
Fere a pele rósea dos anjos.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Em Cena
os olhos
g
iram
re
viram
re
c
olhem
a luz
os olhos
sonham
encenam:
vem um homem
calmo e solitário
no mundo
verd
e
lindo.
Assinar:
Postagens (Atom)