quinta-feira, 10 de junho de 2010

O sol de  iluminava uma tarde de março. A vida desandava,esquecia relógios sobre a mesa de jantar, Saía para a rua sem fechar a casa, e esquecendo a chave na porta. No banheiro, olhava-se no espelho e pergunta:"cadê a tolha"?
Não perdia vida, mas seus objetos e contratos.Quantas vezes em viagens, o ônibus partia e  ficava sem rumo e sem grana para o hotel.. Encasquetava. A partida era às 15 horas. Ao caminhar até a plataforma lá vinha a surpresa:O ônibus havia partido um hora antes.
Nesse período,  costumava caminhar num parque próximo à sua casa. Sempre aqui e acolá,olhava  o céu. Via dezenas de garças a voar. Sentia inveja.  Altiva, nos sonhos ganhava alturas.
Cabisbaixo,sentia a podridão dos rios,o lixo nas calçadas.A crise financeira se alastrava pelos continentes, e falta de educação dos moradores do  bairro. Um rio podre dividia a cidade ao meio.

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