Corpos esfregam-se
nas ruas e arenas
da Grécia antiga.
Os olhos
espelham
o mar
o peito
o brilho
do dia
dentro
e fora
a alma
passa
vazia.
Solta-se
a ferrugem
das chaves
do tempo
iluminam-se
as máscaras
de papel
e bronze.
Alguns poetas ainda
dormem sem lágrimas,
sem tédio e azia.