domingo, 8 de dezembro de 2013

Sem Tédio e Azia


Corpos esfregam-se
nas ruas e arenas
da Grécia antiga.

Os olhos
espelham
o mar

o peito 
o brilho
do dia

dentro
e fora


a alma
passa
vazia.

Solta-se 
a ferrugem
das chaves
do tempo

iluminam-se
as máscaras
de papel
e bronze.

Alguns poetas ainda
 dormem sem lágrimas,
sem tédio e azia.

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